Aprender com o feedback dos utilizadores
Os testes de usabilidade consistem em colocar utilizadores reais a interagir com um website, uma app ou qualquer outro produto para perceber o quão fácil de usar é, observando o seu comportamento e reacções, onde encontram problemas e obstáculos para superar, ou experienciam confusão enquanto tentam concluir tarefas. Essas tarefas representam acções que um utilizador real iria normalmente desempenhar no serviço ou produto. Devem ser essenciais para o serviço e representar valor para o negócio.
Os testes de usabilidade são uma parte integral de um processo de design iterativo. Todas as informações são analisadas e convertidas em recomendações de redesenho para a próxima iteração. O principal objectivo é garantir que é desenvolvida uma experiência eficaz, eficiente e agradável para os utilizadores.
Se pensarmos num website de e-commerce, por exemplo, poderemos querer saber se os utilizadores conseguem encontrar o produto que procuram, se conseguem facilmente selecionar e adicionar produtos ao carrinho de compras, completar o processo de checkout ou se consideram os métodos de pagamento seguros.
O conhecimento e familiaridade que um design ou um gestor de projecto tem com o seu produto pode impedi-lo de ver os seus problemas de design e usabilidade. Quer durante o desenvolvimento de um novo produto ou o redesign de um existente, o processo de design pode beneficiar de ter um novo par de olhos a testar a experiência do utilizador.
Escolher a amostra
É importante estabelecer critérios claros para o recrutamento dos participantes, para que se assemelhem à base de utilizadores real do produto ou serviço em estudo. De forma a ter uma amostra representativa, 5 participantes é o número mínimo ideal para recrutar. Contudo, quanto mais amplo o teste, mais informações e problemas de usabilidade podem ser identificados.
A configuração do teste
Os participantes realizam as tarefas numa sala isolada, sem distrações para que a utilização do serviço ou produto possa ser o mais próxima possível a uma situação real. Para tal, utilizam um computador especial com software de gravação de ecrã e com câmara para captar as suas expressões faciais. Outras câmaras estrategicamente colocadas na sala podem também ser usadas para capturar linguagem corporal.
Na sala está também um anotador para assegurar que o facilitador pode estar focado a 100% em guiar o participante pelo processo e que nenhuma informação é esquecida.
Conduzir um teste de usabilidade
Numa sessão de teste de usabilidade, o facilitador solicita aos participantes que realizem uma série de tarefas. Essas tarefas são acções que o participante poderia tipicamente desempenhar na vida real ao interagir com o produto. Enquanto realizam essas tarefas, o facilitador observa o comportamento do participante, incluindo as reacções, linguagem corporal e expressões faciais, e ouve o seu feedback. É solicitado ao participante que pense em voz alta, narrando as suas acções e pensamentos enquanto realiza as tarefas. Isto permite que o facilitador perceba melhor o seu comportamento, objectivos, pensamentos e motivações.
Benefícios de avaliar a facilidade de uso
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Validação de protótipos para assegurar um alto ROI
Validar um protótipo antes de gastar muito dinheiro a desenvolver um serviço completo.
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Redução do risco de fracasso
Confirmar se o produto cumpre as expectativas, minimizando o risco do produto fracassar.
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Detectar erros e problemas
Identificar pequenos problemas como links partidos, erros e questões gramaticais.
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Oferecer uma óptima experiência de utilizador
Criar um produto amigo do utilizador e providenciar lhe uma óptima experiência.
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Simplificar processos
Assegurar que processos complexos são claros e intuitivos
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Aprender sobre o comportamento e as preferências dos utilizadores-alvo
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Descobrir oportunidades para melhorar
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