À procura de conformidade o EAA? - Não caia em soluções fáceis de acessibilidade web
Julho 22, 2024
Comecemos com estes dois factos:
1. Um estudo recente testou 260.000 websites de 18 países Europeus para ver se cumpriam os requisitos de acessibilidade do WCAG. 94% deles falharam.
2. Daqui a menos de um ano entra em vigor o European Accessibility Act (EAA) (a data exacta é 28 de Junho de 2025) e produtos e serviços essencial terão de cumprir com requisitos de acessibilidade.
Perante este cenário, mais cedo ou mais tarde, as empresas Europeias irão começar (se não começaram já) a procurar formas de alcançar a conformidade com a acessibilidade web. Com um prazo apertado e um orçamento limitado a guiar a procura de uma solução, pode ser muito tentador cair nas soluções fáceis e de baixo custo que têm proliferado no mercado - as chamadas “overlays de acessibilidade.”
E quão atractivo deve ser para qualquer proprietário de empresa ou gestor de produto que pesquise na web por serviços de acessibilidade ver:
- “encontra e corrige erros automaticamente”
- “solução alimentada por IA”
- "instalado e a funcionar no seu website em 5 minutos”
- "uma solução de acessibilidade que pode fazer tudo”
- "poderosa correcção de IA para todos os tamanhos - websites pequenos a grandes”
- etc., etc.
É desta forma forma que os vendedores publicitam as overlays e outras “soluções” automatizadas de acessibilidade. Além disso, curiosamente, todos eles afirmam ser “A Solução de Acessibilidade Web nº 1 do Mundo”. 🤔
Então, o que pode haver de tão errado com as overlays?
Como proprietário ou gerente de empresa à procura da melhor solução para que o seu website, app, ou outro produto digital cumpra os requisitos de acessibilidade, esta questão provavelmente está a pairar na sua mente neste momento. Vamos então analisá-la e abordar o tema das overlays com algumas perguntas e respostas rápidas e fáceis:
1. O que são overlays de acessibilidade?
Ao pesquisar na web, possivelmente já encontrou alguns websites com um ícone de uma figura humana com as pernas e braços esticados. Esse é o ícone de acesso universal e indica que um website tem algum tipo de overlay, plugin ou barra de ferramentas, destinado a melhorar a sua acessibilidade. Ao clicar nele, os utilizadores abrem um menu onde são disponibilizadas uma série de funcionalidades básicas de acessibilidade.
Duas capturas de ecrã dos websites da Gant e da Fujistu que mostram o ícone de acesso universal no canto inferior direito.
Uma overlay modifica o código front-end de uma página web com uma linha de código (tipicamente JavaScript), fazendo algumas modificações em relação a alguns problemas básicos de acessibilidade (tais como, contraste de cor, movimento reduzido, tamanho e espaçamento do texto, altura da linha, etc.). Contudo, não modificam o código-fonte do site.
2. Essas funcionalidades parecem úteis. Porque é que as overlays não ajudam as pessoas com deficiência que visitam o meu website?
São redundantes.
As overlays actuam na superfície do website, modificando aspectos da apresentação da página, como o contraste, a ampliação, etc. Apesar destes ajustes poderem parecer benéficos, a verdade é que são, na verdade, redundantes. Isto porque estas funcionalidades já são fornecidas pelos browsers e sistemas operativos, e até com melhor qualidade.
Uma vista rápida às definições em “Facilidade de Acesso” se for um utilizador de Windows, à “Acessibilidade” nas preferências de sistema se for um utilizador de macOS, ou “Acessibilidade” no browser do Google Chrome, provam exactamente isso.
À esquerda vemos duas opções relacionadas com o cursor fornecidas por uma overlay de acessibilidade - “Cursor Preto Grande” e “Cursor Branco Grande”. À direita vemos as diferentes opções relacionadas com o cursor fornecidas pelas definições do “Controlo de cursor” no macOS - estas incluem ajustes de velocidade do duplo clique e de velocidade ao abrir automaticamente, várias opções do rato (usar o rato para se deslocar, usar inércia ao deslocar, velocidade de deslocação), e outros métodos de controlo alternativos.
Utilizadores com baixa visão, daltonismo ou fotossensibilidade geralmente necessitam de activar o modo de alto contraste para ver melhor o conteúdo do website. E precisam disso para todos os websites e apps a que acedem, não apenas um em particular. É por isso que têm essa preferência definida no seu sistema operativo e browser. Bastante mais conveniente do que ter de abrir cada menu de overlay e escolher a opção de alto contraste em cada website que visitam.
As pessoas com deficiência já tem as suas tecnologias assistivas e definições configuradas nos seus equipamentos e browsers para navegarem mais facilmente na web. As overlays de acessibilidade estão apenas a copiar as funcionalidades que os utilizadores já têm disponíveis.
As overlays cobrem apenas uma pequena percentagem das barreiras de acessibilidade que são geralmente encontradas nos websites. Existem um série de outras barreiras significantes que os utilizadores com deficiência encontram, que as overlays têm dificuldade em corrigir, nomeadamente:
- Escrever texto alternativo apropriado - essencial para que os utilizadores de leitor de ecrã percebam o que as imagens de um website transmitem;
- Fornecer uma estrutura de cabeçalhos adequada - as pessoas que usam leitores de ecrã conseguem normalmente aceder a uma lista de cabeçalhos da página, permitindo-lhes navegar pelo conteúdo mais facilmente, e ir directamente para a informação que procuram;
- Etiquetar campos de formulário - quando os campos não são etiquetados correctamente, quem usa um leitor de ecrã não saberá que informação deve inserir. Eventualmente, não serão capazes de completar aquele campo de formulário necessário para encomendar um produto do seu website;
- Tornar as tabelas acessíveis - para alguém que consegue ver, interpretar uma tabela de dados é relativamente fácil, pois consegue fazer associações entre as linhas e as colunas. Se a tabela não for programada com cabeçalhos de linha e/ou coluna, alguém que não veja não será capaz de fazer essas associações.
Sobrepõe-se à tecnologia assistiva.
Por vezes, as overlays podem até interferir com as definições que os utilizadores têm definidas de acordo com as suas necessidades, forçando-os a utilizar a overlay, e aprender todo um novo sistema. Ao serem tão disruptivas para a sua experiência, alguns utilizadores têm a necessidade de usar bloqueadores de overlays nos seus browsers. A extensão do Chrome Accessibyebye bloqueia algumas das overlays mais populares.
É desta forma que os utilizadores descrevem a experiência:
“Cada vez que entro num site e ouço a notificação #accessiBe de que este site está ajustado ao meu leitor de ecrã, sei que o meu bloqueador não está a funcionar correctamente e terei uma experiência infernal nesse site específico.”
Fonte: Overlay Fact Sheet
“Todas as ferramentas que vi que pretendem corrigir a acessibilidade com uma linha de código falham nos primeiros princípios de acessibilidade. Ou seja, a acessibilidade tem a ver com pessoas reais e não com ganhar os sistemas e não ser processado. Francamente, estas barras de ferramentas fazem com que não possa fazer tantas coisas no site como poderia fazer sem a barra de ferramentas.”
Lucy Greco, defensora cega de acessibilidade web
Fonte: Honor the ADA: Avoid Web Accessibility Quick-Fix Overlays
3. As overlays fazem com que o meu website fique em conformidade com a lei?
Dependendo de onde a empresa está sediada, terá de cumprir com diferentes regulações globais relacionadas com a acessibilidade. O American Disabilities Act (ADA), nos EUA, o Accessibility for Ontarians with Disabilities Act (AODA), no Canadá, o Equality Act 2010, no Reino Unido ou o European Accessibility Act, na União Europeia, são alguns exemplos. Muitas regulações globais requerem conformidade com as Diretrizes de Acessibilidade para o Conteúdo da Web (WCAG, na sigla em Inglês), um conjunto de recomendações técnicas para tornar os produtos digitais acessíveis.
Os vendedores de overlays publicitam que com as suas soluções o seu website estará em conformidade com a ADA, o EAA, as WCAG, etc. Como uma empresa com receio de enfrentar uma acção judicial, pode sentir-se atraído pela ideia de que as overlays o irão proteger de implicações legais. Contudo, a verdade é que as overlays são incapazes de reparar problemas de acessibilidade subjacentes, por isso é pouco provável que o website atinja conformidade plena com as normas e regulamentos.
E as reivindicações legais contra websites que usam overlays vem comprovar isso mesmo. Nos EUA, em 2020, foram interpostas mais de 250 acções judiciais contra empresas que utilizam widgets ou overlays como solução de acessibilidade. No mês passado, foi interposta uma nova acção coletiva contra um dos maiores fornecedores de overlays do mercado por uma pequena empresa em Nova Iorque que licenciou a overlay dessa empresa. Isto aconteceu depois dessa pequena empresa ter sido processada por uma pessoa cega que alegou que o seu website não era acessível.
Isto serve de exemplo para todas as empresas Europeias que estão à procura de soluções de acessibilidade. Assim que o EAA começar a ser aplicado, os utilizadores podem tomar medidas ao abrigo da legislação nacional perante os tribunais, quando forem impedidos de utilizar o produto ou serviço de uma empresa devido a barreiras de acessibilidade. Cada Estado-membro da UE define as suas próprias regras sobre as penalizações para as empresas que não cumpram integralmente os requisitos. Embora a maioria tenha estabelecido multas como pena, a Irlanda está a implementar uma das leis mais duras, incluindo até 18 meses de prisão.
4. Então como posso atingir uma verdadeira conformidade e acessibilidade para todos os meus utilizadores?
Será necessário corrigir o código subjacente para resolver quaisquer problemas de acessibilidade. Essa será a única forma de garantir conformidade com as WCAG. As equipas de design e desenvolvimento terão de fazer o trabalho necessário. Sem atalhos, sem caminhos fáceis.
A abordagem prática começa com a realização de uma auditoria de acessibilidade extensiva a todos os produtos. Tal inclui websites, apps, kiosks, e outras plataformas digitais. Poderá considerar contratar um especialista de acessibilidade que irá conduzir testes, tanto automáticos, como manuais, para identificar os problemas de acessibilidade, e fornecer as melhores práticas para ajudar a equipa a corrigi-los.
. . .
Não é só a conformidade legal que importa
Idealmente, o risco de ser processado não deve ser o principal motivo para uma empresa querer tornar o seu website ou app mais acessível.
O principal foco deverá ser a ideia de que ao não oferecer um website acessível, está activamente a impedir que uma parte significativa da população aceda a produtos e serviços essenciais. A juntar a isso está, claro, o impacto na reputação da empresa e a oportunidade de alcançar uma maior quota de mercado.
Escolher uma overlay é apenas uma solução “de penso rápido” e mostra um verdadeiro desrespeito pelos utilizadores com deficiência. Em vez disso, temos de trabalhar para uma mentalidade onde os websites, as apps e outros produtos digitais são desenvolvidos considerando a acessibilidade desde o primeiro dia.
Fotografia de Victor Komarovsky via flickr
Não acredite apenas na nossa palavra - O uso de overlays é fortemente desaconselhado por especialistas em acessibilidade de todo o mundo
Especialistas de acessibilidade, defensores e utilizadores com deficiência concordam que as overlays não são a solução certa para tornar websites, apps e produtos digitais acessíveis.
“Devido às suas questões técnicas, sociais e morais, o Projeto A11Y não recomenda a utilização de plugins de overlay permanentes.”
“Por isso, aconselhamos vivamente os compradores de tecnologia dos sectores público e privado a envolverem-se activamente com especialistas em acessibilidade digital, pessoas com deficiência e as suas organizações representativas para compreender as necessidades dos utilizadores e como estas podem ser satisfeitas.
Só isso garantirá que o conteúdo está acessível em todos os dispositivos e é compatível com qualquer tecnologia de apoio. Nenhuma tecnologia deve ser adicionada a um site se for provável que impeça o acesso de alguns utilizadores.”
“Nenhum produto de overlay no mercado pode fazer com que um website se torne completamente conforme com qualquer padrão de acessibilidade existente e, portanto, não pode eliminar o risco legal.”
Overlay Fact Sheet (assinado por dezenas de especialistas de acessibilidade)
Não há uma solução mágica rápida e fácil para a acessibilidade
Tornar as experiências digitais acessíveis deve estar nos roadmaps de todas as empresas neste momento. Em particular, nas que são directamente implicadas no EAA - bancos, media, transportes, e-commerce.
Embora as correcções de acessibilidade possam representar um esforço extraordinário no orçamento das empresas, as soluções de overlay também têm um custo associado (as mensalidades ou anualidades não tão baratas). E, se não estão a tornar o seu website verdadeiramente acessível, e ainda se arrisca a enfrentar um processo legal, não é um risco demasiado elevado para correr?
A escolha de overlays apenas impedirá verdadeiras melhorias de acessibilidade nos produtos digitais e não nos levará mais perto de um mundo digital mais acessível para todos os utilizadores.
. . .
Leitura adicional
Escrevemos uma série de artigos e um white paper sobre o tema da acessibilidade:
- Como podem as seguradoras tornar os seus produtos digitais mais acessíveis?
- Bancos sem barreiras - Dos balcões às apps móveis acessíveis a todos
- E-commerce e Acessibilidade - Criar uma experiência de compra online inclusiva
- Conduzir testes de usabilidade com pessoas com deficiência
- Consciencializar para a Acessibilidade Web [Infografia] - Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
- Criar experiências digitais acessíveis
- White Paper Acessibilidade - disponível para download no nosso website
Quer oferecer um serviço acessível a todos?
A Xperienz pode ajudá-lo a avaliar se todos os utilizadores conseguem navegar e completar as tarefas necessárias no seu website ou aplicação.
Realizamos auditorias de acessibilidade para avaliar a conformidade com as directrizes do WCAG, identificando erros e apresentando uma possível resolução para que possam ser facilmente resolvidos pela sua equipa. Conduzimos também testes de usabilidade com utilizadores com necessidades especiais que permitem identificar possíveis necessidades, dificuldades ou obstáculos na utilização do website.
🛠️ Também desenvolvemos a Accessibility Compliance App, uma ferramenta útil que tornará mais fácil para a sua equipa saber que problemas precisam de ser corrigidos.
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